Como está você? Se as coisas vão bem, navegue pelas nossas páginas e veja como tornar sua vida melhor, através das reflexões. Mas, se algo estiver errado, você veio ao lugar certo. Leia nossas mensagens e sinta a paz invadir seu ser... Aqui você descobre como resolver seus problemas ou, ao menos, como suportá-los, tornando-os mais amenos. Se desejar, cadastre-se e torne um seguidor e divulgue este blog para todos seus amigos. Sinta-se abraçado(a), e tenha uma ótima visita!
Quem sou eu
- tael silva
- por mais que te falem de tristeza, prossiga sempre sorrindo por mais que lhe demonstrem rancor prossiga perdoando por mais que lhe tragam decepções, prossiga confiando por mais que lhe ameacem de fracasso, prossiga apostando na vitória por mais que lhe apontem erros,prossiga com seus acertos por mais que lhe discursem sobre á ingratidão, prossiga ajudando por mais que lhe noticie á miséria , prossiga crendo na prosperidade por mais que lhe mostrem destruições, prossiga na construção por mais que lhe acenem doenças, prossiga vibrando na saúde por mais que lhe exibam ignorância, prossiga exercitando sua inteligência por mais que o assutem com á velhice, prossiga sentindo-se jovem por mais que plantem o mal, prossiga semeando o bem por mais que lhe contem mentiras, prossiga na sua verdade por mais que lhe pareça difíceis essas tarefas, prossiga acreditando na capacidade que Deus lhe deu para cumpri-las
domingo, 17 de janeiro de 2010
Catadora de papel
A professora Rute Villas Boas, sensibilizada com uma cena comum nos dias de hoje, mas que passa despercebida por muitos de nós, escreveu o seguinte:
Ela passava todas as noites, altas horas, empurrando um carrinho, cujas rodas rangentes avisavam-me da sua chegada.
Vinha sempre acompanhada de uma criança que a ajudava a recolher papéis, precioso saldo da coleta dos lixeiros.
Na penumbra formada pela copa das árvores, eu apenas conseguia vislumbrar-lhes as silhuetas, esquálidas e andrajosas.
Seus rostos ainda me permanecem anônimos, mas suas vozes parecem ecoar nos meus ouvidos, cada vez que me lembro delas.
Indiferentes ao sono e às intempéries, caminhavam mãe e filha a passos lentos, como que para desfrutarem ao máximo a mútua companhia.
E conversavam muito. Havia, na fala daquelas criaturas, um misto de compreensão e cumplicidade. E muito carinho.
A mulher, embora maltrapilha, trajava-se de uma dignidade que só as grandes almas possuem, ensinando à garota os segredos da vida.
A menina, supostos oito ou nove anos, absorvia-lhe as palavras, atenta, argumentando algumas vezes, questionando outras...
E o diálogo fluía, longo, harmonioso, suave e, de repente, explodia em cristalinas gargalhadas.
Sinal inequívoco de que se sentiam felizes, pelo simples fato de estarem juntas.
Há muito tempo, já não passam pela minha rua. Talvez tenham mudado o percurso. Talvez tenham mudado de vida ou de endereço. Talvez... Quem poderá saber?
Hoje, me surpreendi pensando naquela mulher e na extraordinária lição de vida que ela me deixou: mesmo dentro da mais absoluta miséria, jamais negligenciou o sagrado compromisso da maternidade.
Mesmo em face das inúmeras adversidades, preferia carregar consigo a filha muito amada, aproveitando todo o tempo para orientar-lhe o caminho.
E nem o cansaço, nem a fome presumível, nem a incontestável pobreza conseguiam tirar-lhe a paciência e o bom humor, condições indispensáveis à difícil tarefa de educar.
No árduo momento em que vivemos, o que constatamos, com freqüência, são pais ensandecidos pela ânsia da conquista de "status" social, sem disponibilidade, ausentes, formando, mesmo dentro de lares abastados, filhos desorientados, carentes e tristes.
Pensando nisso, resolvi prestar uma homenagem especial a essa ignorada mulher, diamante oculto na rocha bruta, mãe sem rosto e sem nome: mãe "catadora de papéis"!
* * *
Importante extrair dessa singela história o ensinamento grandioso que ela contém.
A lição de que o afeto, a atenção e o carinho não dependem do dinheiro para poder se expressar.
O amor não necessita de recursos financeiros, posição social ou diplomas para brotar.
O amor, para se manifestar, precisa, tão-somente, de um coração disposto.
De um coração que entenda o amor e o deixe nascer e florescer, ainda que em condições difíceis, onde a miséria material habita.
E onde o amor floresce, onde existe educação, atenção, compreensão e afeto, surge sempre a esperança acenando com as possibilidades de um amanhã mais feliz e risonho.
Pense nisso!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
linda mensagem e lição de vida para mtos que ñ acredita nos seus sonhos....há sempre uma luz no fim do túnel.fátima
ResponderExcluir