segunda-feira, 29 de março de 2010

Segredo do casco da tartaruga

Segredo do casco da tartaruga

Logo que aprendeu a ler o menino começou a fazer descobertas.

Um dia estava folhando um livro e deparou com a palavra "réptil".

Procurou no dicionário e surpreendeu-se com o significado: "animal que se arrasta".

Pensava, até então, que réptil tinha a ver com rapidez e era justamente o contrário.

Seu pai riu do seu espanto e disse que as tartarugas também eram répteis.

Falou, ainda, com ares de mistério, que havia uma lenda chinesa narrando que Deus havia escrito o segredo da vida no casco de uma tartaruga.

De olhos arregalados o menino imaginava como poderia ter Deus usado o casco da tartaruga como se fosse uma folha de papel.

O pai, encantado com o interesse do filho, salientou que aprender a ler nos livros era apenas o começo da longa jornada do conhecimento.

Disse que, com o passar do tempo, o filho conseguiria ler no rosto de uma pessoa a história de sua vida.

Que bastaria observar os olhos de um amigo para ver se neles brilhava, ou não, felicidade.

Que, um dia, ao tocar nas mãos de um homem do campo, seria capaz de conhecer seus sofrimentos.

O menino não se ateve às novas argumentações do pai.

Ele era curioso.

Queria mesmo era saber qual seria o segredo da vida.

Por isso, começou a interessar-se pela vida das tartarugas.

Pesquisou, leu e aprendeu muito.

Passou a reconhecer as espécies e suas principais características.

Sabia onde era possível encontrá-las e que ameaças a maior parte delas sofria.

Quanto mais estudava, mais o menino se convencia de que realmente poderia descobrir a escrita de Deus naquelas criaturas.

Elas tinham carapaças misteriosas, com desenhos estranhíssimos, círculos coloridos, arestas longitudinais.

Algumas até pareciam mais uma pintura.

O menino foi crescendo e tornou-se um especialista em tartarugas.

Sabia distinguir uma adolescente de uma adulta e conhecia muito a respeito da desova das espécies marinhas no litoral.

Com o passar do tempo, porém, ele descobriu uma coisa muito importante.

Deu-se conta de que, assim como ele procurava o segredo da vida no casco das tartarugas, havia outras pessoas que buscavam a mesma coisa em lugares diferentes.

No pulsar das estrelas.

No canto dos pássaros.

No silêncio dos olhares.

No cheiro dos ventos.

Tudo que o cercava, afinal, podia ser lido.

Lembrou-se das palavras de seu pai.

Somente agora as compreendia.

Somente o tempo, como um professor que conduz o aluno pela mão, foi capaz de fazê-lo entender essa lição.

Longos anos separavam o ensinamento da compreensão.

Como todas as pessoas, em geral, ele fazia suas descobertas de forma lenta.

Muito lentamente, como as tartarugas.

Talvez estivesse aí o segredo.

Pense nisso!

Se você busca o segredo da vida, não se iluda com receitas e roteiros milagrosos.

Compreender a divindade e seus atributos, por vezes, parece estar além da capacidade humana.

Porém, não esqueça que Deus está em toda a parte, animando toda a sua maravilhosa obra.

Está, inclusive, em sua intimidade.

Pense nisso.

terça-feira, 16 de março de 2010

Lar,um lugar para voltar


Lar, um lugar para voltar

Você já se deu conta da importância do seu lar?

Não me refiro ao valor financeiro da sua casa, mas da importância do aconchego do lar.

Na correria do nosso dia-a-dia, muitos de nós não pensamos no que significa ter um lar para voltar ao final de um dia de trabalhos intensos e cansativos.

No entanto, o lar é a base segura de todos aqueles que possuem esse grande tesouro.

Temos acompanhado as histórias de pessoas que obtiveram grande sucesso nas artes, na música, nos esportes, e todos eles apontam a união familiar como ponto de apoio seguro.

Existem pessoas que lutaram com dificuldades, passaram por necessidades de toda ordem, mas lograram êxito graças ao carinho e à dignidade dos pais que ofereceram suporte para vencer os obstáculos.

Por essa razão, o lar é um elemento indispensável como base para uma carreira de sucesso.

Não importa o tamanho da construção nem o material de que é feito, mas importa que seja um verdadeiro ninho de amor, afeto e amizade.

Pode ser uma mansão ou uma tapera...

Um bangalô, ou um barraco singelo...

Pode faltar o pão, mas não deve faltar o abraço de ternura de uma mãe dedicada...

Pode faltar uma cama confortável, mas não deve faltar os braços fortes de um pai que ampara e orienta...

Pode faltar o luxo, mas não deve faltar o toque delicado de uma mãe caprichosa.

Pode faltar muita coisa, mas não pode faltar o diálogo amigo que estreita os laços e se faz ponte de entendimento em todas as situações.

A casa pode ser frágil e não oferecer resistência contra a chuva fria, mas o lar deve ser bastante resistente para suportar as investidas das drogas e de todos os vícios.

A construção pode balançar com os açoites dos ventos impiedosos, mas o lar deve se manter firme mesmo diante das investidas mais ásperas da indignidade e da desonra.

Se você nunca havia pensado nisso, pense agora.

E, à noitinha, enquanto o sol se despede do dia e o manto escuro da noite se estende sobre a cidade, e você, vencido pelo cansaço, avistar seu lar de portas abertas e um familiar de braços abertos para dizer:

- Olá! Como foi seu dia?

Você perceberá como é importante poder voltar para casa.

Com chuva ou com sol, lá está o nosso lar para nos acolher e nos dar abrigo.

Por essa razão, valorizemos esse refúgio seguro no qual passamos a maior parte de nossas vidas, valorizando também aqueles que compartilham conosco desse pequeno oásis e fazendo com que ele possa ser um verdadeiro porto seguro.

E nunca nos esqueçamos de que o lar, mesmo quando assinalado pelas dores decorrentes do aprimoramento das arestas dos que o constituem, é oficina purificadora onde se devem trabalhar as bases seguras da humanidade de todos os tempos.

O maior desafio


O maior desafio

Cada um de nós tem desafios diferentes. A vida é feita de desafios diários.

Para quem não dispõe de movimentos nas pernas, transportar-se da cama para a cadeira de rodas, a cada manhã, é um desafio.

Para quem sofreu um acidente e está reaprendendo a andar, o desafio está em apoiar-se nas barras, na sala de reabilitação, e tentar mover um pé, depois o outro.

Para quem perdeu a visão, o grande desafio é adaptar-se à nova realidade, aprendendo a ouvir, a tatear, a movimentar-se entre os obstáculos sem esbarrar. É aprender um novo alfabeto, é ler com os dedos, é adquirir nova independência de movimentos e ação.

Para o analfabeto adulto, o maior desafio é dominar aqueles sinais que significam letras, que colocados uns ao lado dos outros formam palavras, que formam frases.

É conseguir tomar o lápis e escrever o próprio nome, em letras de forma. É conseguir ler o letreiro do ônibus, identificando aquele que deverá utilizar para chegar ao seu lar.

Cada qual, dentro de sua realidade, de sua vivência, apontará o que lhe constitui o maior desafio: dominar a técnica da pintura, da escultura, da música, da dança.

Ser um ás no esporte. Ser o primeiro da classe. Passar no vestibular. Ser aprovado no concurso que lhe garantirá um emprego. Ser aceito pela sociedade. Ser amado.

Para vencer um desafio é preciso ter disciplina, ser persistente, ser diplomático, saber perdoar-se e perdoar aos outros.

É ser otimista quando os demais estão pessimistas. Ser realista quando os demais estão com os pensamentos na lua. É saber sonhar e ir em frente.

É persistir, mesmo quando ninguém consiga nos imaginar como um prêmio Nobel de Química, um pai de família, um professor, prefeito ou programador.

Acima de tudo, o maior desafio para deficientes, negros e brancos, japoneses e americanos, brasileiros e argentinos, para todo ser humano, é fazer.

Fazer o que promete. Dar o primeiro passo, o segundo e o terceiro. Ir em frente.

Com que frequência se escutam pessoas dizendo que vão fazer regime, que vão estudar mais, que vão fazer exercício todo dia, que vão ler mais, que vão assistir menos televisão, que vão...

Falar, reclamar ou criticar são os passatempos mais populares do mundo, perdendo só, talvez, para o passatempo de culpar os outros pelo que lhe acontece.

Então, o maior desafio é fazer. E não adianta você dizer que não deu certo o que pretendia porque é cego, ou porque é negro, ou porque é amarelo, ou porque você é brasileiro. Ou porque mora numa casa amarela. Ou porque não teve tempo.

Aprenda com seus erros. Quando algo não der certo, você pode tentar de maneira diferente. Agora você já sabe que daquele jeito não dá.

Você pode treinar mais. Você pode conseguir ajuda, pode estudar mais, pode se inspirar com sábios amigos. Ou com amigos dos seus amigos.

Pode tentar novas idéias. Pode dividir seu objetivo em várias etapas e tentar uma de cada vez, em vez de tentar tudo de uma vez só.

Você pode fazer o que quiser. Só não pode é sentir pena de si mesmo. Você não pode desistir de seus sonhos.

* * *

Problemas são desafios. Dificuldades são testes de promoção espiritual.

Insucesso é ocorrência perfeitamente natural, que acontece a toda e qualquer criatura.

Indispensável manter o bom ânimo em qualquer lugar e posição.

O pior que pode acontecer a alguém é se entregar ao desânimo, apagando a chama íntima da fé e caminhar em plena escuridão.

Assim, confia em Deus, e, com coragem, prossegue de espírito tranquilo.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Vitoria ou Derrota


Vitória ou derrota

Quando a dor o alcança, como você reage? Você se entrega e se lamenta ou a enfrenta e sai fortalecido?

Quando a dificuldade o martiriza, você reclama, chora e fica cheio de auto-piedade, ou luta, insiste, prossegue?

Tudo é uma questão de opção.

O jovem Karol Wojtyla sofreu os horrores da segunda guerra mundial. Os nazistas estavam determinados a apagar a Polônia do mapa da Europa.

Naquela época, aquele que se tornaria papa em 1978, atravessou um dos mais difíceis períodos de sua vida.

Ele precisava caminhar durante dias sob um frio congelante para trabalhar numa pedreira.

Também para arrumar comida e remédios para o pai idoso e doente, que morreria em fevereiro de 1941.

Além disso, arriscava a vida ajudando um grupo de teatro que fazia parte da resistência cultural à ocupação nazista.

Arriscava-se ainda a estudar para o sacerdócio como seminarista clandestino, escondido na casa do arcebispo de Cracóvia.

No ano de 1997, o teólogo encarregado de escrever a sua biografia perguntou ao então papa João Paulo II o que ele aprendera naqueles dias de tanta tormenta e incerteza.

A resposta foi breve e direta. Participei da grande experiência dos meus contemporâneos: a humilhação por meio da crueldade.

Algumas pessoas reagiram a essa humilhação de formas diferentes. Outras enlouqueceram, e algumas se suicidaram.

Houve quem aderisse ao caminho da resistência violenta. E quem se tornasse comunista, com a esperança de construir uma utopia no planeta.

O jovem Wojtyla teve uma reação muito diferente. Sob a pressão do mal e dos maus, ele se tornou forte, inquebrantável.

O fato de viver sob intensa pressão na resistência radical à perversidade daqueles dias de guerra, o tornou brilhante, capaz de atravessar obstáculos que o mundo imaginava intransponíveis.

Em 1981, João Paulo II foi baleado. Não arrefeceu na luta por defender os direitos do povo e a idéia de que o espírito humano pode conduzir a história de maneira positiva.

***

Ante os dias difíceis e as lutas constantes, pense em seu fortalecimento moral.

Reserve um lugar especial em sua vida para armazenar as preciosas lições resultantes do combate sem esmorecimento.

Ante a montanha das dificuldades, recorde sempre: aceitar a derrota ou batalhar pela vitória é sua decisão.

Pense nisso!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Serviço Desinteressado


Serviço desinteressado

Foi durante um período de férias. Carlos havia se dirigido a um acampamento isolado, com a família. Quando se deu conta, o carro estava enguiçado. Tentou dar a partida e nada. Caminhou para fora do acampamento, muito nervoso. Pelo caminho ía descarregando a sua raiva com palavras grosseiras, que foram abafadas pelo cantar das águas do riacho próximo.

O problema era bateria descarregada e Carlos resolveu ir até a vila a pé. Eram alguns quilômetros de caminhada.

Duas horas depois, com um tornozelo torcido, ele chegou a um posto de gasolina.

Como era domingo de manhã, o lugar estava fechado. Mas havia um telefone público e uma lista telefônica quase se desmanchado. Ele telefonou para a única companhia de auto-socorro da cidade vizinha, que ficava a uns 30 km de distância.

Um tal de Zé atendeu e o acalmou. Ele deveria chegar ao posto de gasolina, mais ou menos em meia hora.

Enquanto esperava o socorro chegar, Carlos ficou a imaginar quanto aquilo tudo lhe deveria custar. Finalmente, um reluzente caminhão-guincho chegou e eles foram para a área do acampamento.

Quando o Zé saiu do caminhão, Carlos o observou e ficou espantado. Zé tinha aparelhos na perna e andava com ajuda de muletas. Ele era paraplégico.

Enquanto se movimentava, Carlos ainda pensou qual seria o preço de tamanha boa vontade.

Mas Zé era um sujeito animado. Enquanto foi providenciando a carga elétrica para a bateria, distraiu o filhinho de Carlos com uns truques de mágica.

Tudo pronto. Carro funcionando, Carlos perguntou quanto devia.

Nada, respondeu Zé.

- Não é possível, falou Carlos. Hoje é domingo, tirei você de seu descanso, você rodou tantos quilômetros, resolveu meu problema. Preciso lhe pagar.

- Não mesmo, disse o Zé. Há alguns anos, alguém me ajudou a sair de uma situação pior do que esta, quando perdi as minhas pernas. E tudo o que o sujeito que me auxiliou disse, ao final foi: passe isso adiante. Você não me deve nada. Apenas se lembre de passar isso adiante, quando tiver uma oportunidade.

- E então, hoje, tive a oportunidade de lhe ajudar. Foi ótimo. Vá para sua casa, com sua família e quando puder, ajude alguém, porque precisamos sempre uns dos outros.

***

Nunca deixe de ajudar a quem quer que seja.

Para isso você não precisa de dinheiro, posição social relevante ou poder.

Pode ajudar pela palavra gentil que gera estímulos preciosos.

Pode ajudar auxiliando seu vizinho com as crianças, enquanto a mãe delas se encontra em recuperação, no hospital.

Pode ajudar encaminhando alguém a uma instituição própria para socorro devido, se não puder socorrer você mesmo.

Pode, enfim, se tornar, onde se encontre, um microfone fiel a serviço do bem, auxiliando os caídos a se erguerem, os adormecidos a despertarem, os errados a se corrigirem e os agressivos a se acalmarem.

Assim agindo, descobrirá que a sua vida possui um grande significado e que a sua tarefa principal é servir e servir sempre.

quinta-feira, 11 de março de 2010

O Doador


O doador

O gesto de doar é um dos mais lindos aos olhos de Deus.

O doador é alguém que esquece de si mesmo para pensar no outro.

Certa vez, um senhor que estava voltando do laboratório onde costumava doar sangue, foi chamado ao telefone, no seu escritório.

Era a esposa a lhe informar do acidente ocorrido com o filho, que já estava fora de perigo graças à transfusão de sangue, certamente de um doador anônimo.

Naquele momento, o homem se comoveu ao pensar nas outras vidas que o seu sangue já poderia estar salvando.

Esse caso é muito interessante, porque nos demonstra que o bem que promovemos sempre retorna para nós mesmos.

Mas, juntamente com as transfusões sanguíneas, os transplantes de órgãos constituem um dos avanços mais significativos da medicina.

Devido ao progresso tecnológico, hoje em dia, já é possível o transplante de córnea, ossos, pele, cartilagens, vasos e até mesmo de rins, fígado e coração.

Algumas pessoas se mostram preocupadas com a situação do doador após a morte.

Temos aprendido que o Espírito sobrevive à morte e mantém sua aparência, sua psicologia, sua individualidade.

Isto faculta alguns questionamentos:

O Espírito sentirá dores na retirada de órgãos para a doação?

O seu corpo espiritual, o perispírito, ficará mutilado?

Normalmente o ato cirúrgico não implica em dor para o Espírito desencarnado.

A agonia da morte impõe uma espécie de anestesia geral ao doente, com reflexos no Espírito, que tende a dormir nos momentos cruciais da grande transição.

Além disso, o perispírito não sofre mutilação alguma com a doação de órgãos.

Quem deseje doar córneas, por exemplo, não receie ficar cego no mundo espiritual, pois isso não acontece.

O único cuidado que se deve tomar na questão do transplante, é o de não acelerar a morte clínica dos acidentados no ensejo de salvar outras vidas.

Os Espíritos nos ensinam que cada segundo de vida no corpo físico é um instante precioso para o Espírito encarnado.

Pense um pouco nas vidas que você poderia ajudar a salvar, ao doar sangue regularmente, ou ao permitir que, após a sua morte, partes do seu corpo venham a ser úteis para outras pessoas.

* * *

Já nos dizia Francisco de Assis, em sua oração:

Senhor, ajuda-me a perdoar mais do que ser perdoado;

Compreender que ser compreendido;

Amar que ser amado.

Porque é dando que se recebe;

É perdoando que se é perdoado;

É amando que se é amado;

E é morrendo que se nasce para a vida eterna.

Pense nisso, mas pense agora.

Nao vivo,eu sobrevivo,,,,,,,,Tael Silva

Ola
Vc quer saber onde eu vivo
Vivo onde é proibido viver
Proibido andar
Proibido pensar
aqui temos que seguir as leis dos mais fortes
nao sabendo eles que estas tais forças estao se esgotando
vivo onde pra ser o melhor tem que ser como eles querem
e nao como vc tem que ser
vivo onde e proibido progredir
vivo onde ainda existe o tal voto cabresto
vivo onde se vc disser algo contra o prefeito ou
qualquer outra autoridade vc é punido
vivo onde a unica fonte de trabalho
é a prefeitura ou seja a politica
aqui a politica nao acaba nunca,
vivo onde,pra ser feliz,vc nao pode ligar com
o que as pessoas dizem a seu respeito
vivo onde nao vive ninguem
e ao mesmo tempo vive todo mundo
Vivo onde o direito de ir e vir é so
pra quem pode e nao pra quem quer
Vivo onde onze pessoas governam
e milhares olham e desejam ser uns destes onze
para fazerem o que eles fazem,
quase nada,a nao,desculpe,fazem sim
recebem e olhem que recebem bem.
vivo onde em pleno seculo XX
se vive como se fosse uns cem anos atras
Vivo onde a unica coisa que cresce
é o índice de violencia
Vivo,nao,nao vivo,eu sobrevivo.